Mulheres na gestão

Mulher no comando: a importância da liderança feminina

A mulher no comando, na liderança e aonde mais ela quiser chegar. Avaliada pela sua competência e seu potencial profissional. Valorizada por suas qualidades e habilidades. Remunerada igualmente. Reconhecida por fazer a diferença. Esse é o mundo pelo qual as mulheres lutam todos os dias. Essas são as premissas que estão sendo ainda mais valorizadas no MPPE a partir deste ano de 2021.

Hoje, o MPPE conta com um grande número de mulheres na alta administração. Podemos citar espaços como a Subprocuradoria-geral de Justiça em Assuntos Institucionais, a Chefia e a Coordenação do Gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ), além de Centros Operacionais de Apoio às Promotorias de Justiça (CAOPs), bem como um grande número das assessorias que estão vinculadas as três subprocuradorias.

"Assumimos um compromisso com o coletivo de mulheres do MPPE no sentido de promover o impulsionamento de políticas públicas voltadas para as mulheres e para os grupos vulneráveis. Daí porque já efetivamos o incentivo e a participação de mulheres na alta administração, como fruto da competência e merecimento das colegas que compõem o MPPE", disse o procurador-geral de Justiça, que destacou o tema em seu discurso de posse.

Na história do MPPE, é possível citar grandes lideranças femininas, as quais são fontes de inspiração e referência para diversas carreiras e que possuem destacada atuação na proteção dos direitos e garantias fundamentais do cidadão.

MPPE incentiva empoderamento feminino

Neste ano, o MPPE deu mais um passo no processo de incentivar o empoderamento da mulher. A ideia se concentra na premissa de que empoderar é uma cesta de ações que vão desde autoestima, passando pela inclusão no mercado de trabalho, renda própria, planejamento familiar, educação e consciência política e de seus direitos. Atentos a isso, o Núcleo de Apoio à Mulher - Promotora de Justiça Maria Aparecida da Silva Clemente (NAM) e o Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa da Cidadania (Caop Cidadania) se uniram em torno do projeto estratégico MP Empodera, que busca impulsionar políticas públicas a favor das mulheres - sobretudo para livrá-las da violência doméstica e do feminicídio.

“O MPPE é um ativador de políticas públicas. Para enfrentar as desigualdades no Brasil, é preciso reconhecer que, historicamente, as mulheres carecem de participação na vida econômica e na vida política do país”, observa Bianca Stella Barroso. “Estamos em meio à crise sanitária da pandemia da Covid-19, o que atrapalha a nossa articulação, mas conseguiremos tocar o MP Empodera, apesar dos atropelos. É nosso compromisso com as mulheres”, ressalta ela.

O objetivo do parquet pernambucano é difundir o MP Empodera por todo o Estado, contando com a adesão das Promotorias de Justiça de cada município. Para se consolidar, o projeto tem etapas bem definidas, como: mobilizar grupos de mulheres, que são o público-alvo; identificar e fomentar políticas públicas em prol das mulheres; celebrar convênios e parcerias com entidades públicas ou privadas, para capacitar mulheres; realizar oficinas de empreendedorismo e responsabilidade financeira; planejar estratégias de comunicação; viabilizar oportunidades de inclusão de mulheres capacitadas no mercado de trabalho e negócios; além de acompanhar os resultados e aprimorar a metodologia, quando necessário.